Ação investiga empresas de fachada que comercializavam produtos, principalmente pescados, sem o pagamento de impostos, prejudicando a concorrência e consumidores.
Na manhã desta quarta-feira, 30 de outubro, foi deflagrada uma operação de grande escala com o objetivo de desmantelar um esquema de empresas fictícias utilizadas para a venda de produtos sem o devido pagamento de impostos.
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Os mandados de busca e apreensão foram executados em sete cidades do Litoral Norte e Grande Florianópolis, começando por Itapema e Porto Belo, além de Tijucas, Palhoça, Navegantes, Balneário Camboriú e Florianópolis.
A ação resultou na prisão temporária de dois contadores, acusados de serem os responsáveis pela criação das empresas de fachada. No total, foram cumpridos 27 mandados de busca em locais vinculados ao esquema, que incluía a emissão de notas fiscais falsas para disfarçar a venda de mercadorias, principalmente pescados, sem a devida arrecadação de tributos.
A investigação foi iniciada após uma auditoria da Secretaria de Estado da Fazenda detectar endereços de empresas inexistentes ou sem atividades registradas. A informação foi encaminhada à Polícia Civil, que confirmou a existência de um “criadouro de empresas fictícias”, utilizando “laranjas” como responsáveis legais para ocultar a saída de produtos sem a fiscalização apropriada, prejudicando tanto consumidores quanto concorrentes.
Uma coletiva de imprensa está sendo realizada na sede da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), em São José, para fornecer mais detalhes sobre o andamento da operação e exibir imagens das ações realizadas.