Segurança

Sibely Santos | 19/09/2024 08:18

19/09/2024 08:18

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Homem é condenado a mais de 28 anos de prisão por assassinato motivado por disputa de terras em Porto Belo

O crime aconteceu em julho de 2022 

Welton Santos Valadares, de 35 anos, foi condenado a 28 anos, 11 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato de Elieu Soares, ocorrido em 2022, no bairro Vila Nova, Porto Belo. O crime foi motivado por uma disputa de terras e resultou também na condenação por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

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A condenação, obtida pela 2ª Promotoria de Justiça de Porto Belo, ocorreu após o Tribunal do Júri reconhecer que o réu matou Elieu de forma premeditada, utilizando faca e arma de fogo. O crime aconteceu no dia 22 de julho de 2022, quando a vítima, acompanhada de sua companheira, estava plantando maracujá em um terreno que havia adquirido.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Welton, conhecido como Carioca, discutiu com a vítima sobre os limites da propriedade e fez ameaças para que Elieu recuasse e colocasse uma cerca no local. A vítima continuou seu trabalho, mas ao final do dia foi surpreendida por Welton, que, acompanhado de um adolescente, atacou Elieu com golpes de faca e, em seguida, disparou três vezes com um revólver, atingindo a cabeça e tórax da vítima.

A Polícia Militar foi acionada e, na casa do réu, que fica próxima ao local do crime, foram encontrados um revólver calibre 32, com a numeração raspada, e cerca de 3,5 quilos de maconha. Além disso, a polícia apreendeu balanças de precisão e cadernos de anotações, que indicavam envolvimento com tráfico de drogas.

O julgamento, conduzido pelo promotor de Justiça Fabiano Francisco Medeiros, resultou na condenação unânime do réu por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe e emboscada, que dificultaram a defesa da vítima, além dos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecentes. O réu já havia reincidido em outros crimes, o que influenciou a decisão do Conselho de Sentença.

A prisão preventiva de Welton foi mantida, e a droga apreendida foi destruída. A arma utilizada no crime será encaminhada ao Comando do Exército para destruição.

 

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