Em um cenário preocupante, a cidade de Porto Belo enfrenta a realidade de que, apesar de as mulheres representarem 53% da população, nenhuma mulher foi eleita para o cargo de vereadora nas últimas eleições. Esse déficit de representação reflete uma lacuna significativa na política local, onde as vozes femininas permanecem silenciadas em um espaço que deveria ser plural e inclusivo.
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Atualmente, a legislação municipal conta com a presença de Silvana Nunes Stadler, Procuradora Especial da Mulher. Sua função é zelar pelos direitos das mulheres e promover ações que incentivem e fiscalizem a efetivação desses direitos, além de criar mecanismos de empoderamento diante das desigualdades de gênero. No entanto, a presidência deste importante órgão será ocupada por um homem, evidenciando a continuidade da sub-representação feminina.
Contrastando com a situação local, as cidades vizinhas de Itapema e Bombinhas conseguiram eleger mulheres para suas câmaras municipais, sinalizando um avanço na representação feminina e um compromisso com a diversidade política. Essa realidade destaca a urgência de iniciativas que promovam a equidade de gênero na política local, garantindo que as mulheres tenham um espaço de voz e decisão que lhe é devido.