A Operação Nota Verde foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (5), para apurar possíveis crimes de corrupção, delitos contra a flora e a administração ambiental, além de envolvimento em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações apontam para uma suposta aliança entre agentes públicos, empresários e particulares, que visava facilitar a concessão de licenciamentos ambientais em desacordo com a legislação vigente.

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Coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), a operação resultou no cumprimento de dois mandados de afastamento de cargo público e 23 mandados de busca e apreensão. As ações ocorreram nas residências e nas sedes das empresas dos investigados em cinco municípios catarinenses — Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Bombinhas e Penha — e em Curitiba, no Paraná.

Segundo as investigações, os envolvidos teriam autorizado desmatamentos em áreas de preservação permanente, impactando fauna e flora protegidas por lei, em benefício de pessoas físicas e jurídicas de alto poder aquisitivo, gerando prejuízos ao meio ambiente e ao erário.