Meio Ambiente

Camila Diel | 06/05/2025 10:41

06/05/2025 10:41

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Porto Belo mantém 100% de balneabilidade, aponta novo relatório do IMA

Mesmo durante a alta temporada, quando há maior circulação de turistas e aumento na pressão sobre a infraestrutura urbana, a cidade manteve índices positivos por várias semanas consecutivas

Porto Belo continua com todos os pontos próprios para banho, conforme aponta o mais recente relatório do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), divulgado na última sexta-feira (2). A análise, que mede a qualidade da água em diferentes trechos da orla catarinense, reforça o status do município como um dos principais destinos litorâneos do Estado.

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Os pontos monitorados estão localizados nas praias de Balneário Perequê e Porto Belo. Mesmo durante a alta temporada, quando há maior circulação de turistas e aumento na pressão sobre a infraestrutura urbana, a cidade manteve índices positivos por várias semanas consecutivas.

Segundo a Associação das Construtoras e Incorporadoras de Porto Belo (ACIP), o resultado é fruto de ações conjuntas entre o setor privado e o poder público. Entre os investimentos destacados estão as obras de macrodrenagem da Avenida Atílio Fontana e a construção dos molhes nos rios Perequê e Perequezinho, que contribuíram diretamente para a melhora na balneabilidade.

“O relatório do IMA confirma o que já vemos no dia a dia: águas limpas e seguras. Esse é o resultado de um trabalho coletivo que beneficia moradores e visitantes”, destacou Maycol Marini, presidente da ACIP.

Durante a alta temporada, o IMA realiza análises semanais em mais de 500 km do litoral catarinense. De abril a setembro, o monitoramento é mensal. As amostras são coletadas a até um metro de profundidade e submetidas a exames bacteriológicos que analisam, entre outros fatores, a presença de Escherichia coli, bactéria indicadora de contaminação fecal.

De acordo com a metodologia, a água é considerada própria quando 80% ou mais das amostras coletadas nas últimas cinco semanas apresentam até 800 coliformes por 100 mililitros. O local é classificado como impróprio se esse número for ultrapassado em mais de 20% das coletas ou se, na última análise, os índices forem superiores a 2.000.

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