Sessão gratuita apresenta ao público os filmes Aprendi a Chorar e A Menina do Farol, coproduções da Tiqsi Filmes e da Tramela Produções
Já faz alguns anos que a cidade de Bombinhas se destaca no cenário cultural catarinense pela sua intensa e qualificada produção audiovisual, fruto do trabalho bastante engajado de cineastas e produtores da cidade. Duas delas promovem uma première de seus novos filmes na próxima quinta-feira (28), às 19h, no CEIT Leonel de Moura Brizola. A sessão é gratuita e vai apresentar os curtas-metragens Aprendi a Chorar e A Menina do Farol, coproduções da Tiqsi Filmes e da Tramela Produções. A classificação é livre.
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Aprendi a Chorar é a 15ª obra cinematográfica do cineasta e professor Santiago José Asef. Filmado sobretudo no Parque Natural Municipal Costeira de Zimbros, mostra um momento particular da história de um casal jovem, Marcela e Alex. Ao longo do curta-metragem vemos o que seria um dia de sossego deles na natureza e como pouco a pouco se desenrola um conflito, que chegam a sublimar, descobrindo o mais profundo significado do amor. Os atores Louise Stefany, jovem com destacada atuação como jornalista e apresentadora, e Ricardo Ricci, jovem, mas já mais experimentado ator, surgiram de uma audição realizada em Bombinhas, onde se apresentaram 55 candidatos, e tiveram um exaustivo processo de ensaio, com a ajuda do preparador de elenco Roberto Rezende. O roteiro, ideia original do diretor Santiago José Asef e do escritor Marcos Aurino Pinheiro, foi escrito em paralelo com os ensaios. A produção de baixo orçamento contou com uma equipe de técnicos da cidade, também jovens, sendo isso um dos objetivos da produção: criar uma obra cinematográfica da cidade, que funcione também como um laboratório de experimentação para novos artistas.
Dirigido por Aline Vieira, o filme A Menina do Farol se baseia na história de Nadir Tomázia Pinheiro da Silva, 72 anos, que interpreta a si própria na obra. Na década de 1960, aos 12 anos de idade, após perder o pai, sua família enfrentava uma situação de penúria e a mãe precisou de ajuda para criar as oito filhas. Quatro delas foram trabalhar em casas de famílias, prática comum no século passado, em que moças emprestavam seus serviços em troca do sustento, sem qualquer remuneração. Nadir foi enviada para viver e trabalhar com a família responsável pelo farol da Ilha da Paz, em São Francisco do Sul. Ainda criança, portanto, passou a experimentar uma vida de quase total isolamento do mundo, trabalho doméstico, solidão e de angústias causadas pela distância de tudo aquilo que conhecera até então.
A sessão de première de Aprendi a Chorar e de A Menina do Farol é uma iniciativa da Tramela Produções e da Tiqsi Filmes, realizada com recursos do Governo Federal, através do Ministério da Cultura por meio da Lei Paulo Gustavo – Edital Demais Áreas, sob correalização da Prefeitura Municipal de Bombinhas, através da Fundação Municipal de Cultura, e conta com o apoio do Sicredi Vale Litoral SC.
Fonte: Thiago Furtado